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Resumo

Este trabalho investigou a relação existente entre a política externa e o bloco no poder nos governos FHC e Lula. Buscou-se identificar quais os interesses de classe que determinaram a posição política do Estado brasileiro no cenário internacional durante esses governos. A nossa hipótese é que a mudança na orientação da política externa esteve ligada à nova configuração do bloco no poder, particularmente, a ascensão política da grande burguesia interna. Essa fração de classe reúne, no seu núcleo, as empresas de capital predominantemente nacional, algumas estatais e, perifericamente, algumas multinacionais aqui instaladas. Consideramos que durante os governos FHC, para atender prioritariamente aos anseios do capital financeiro nacional e internacional, o Estado brasileiro se subordinou de maneira passiva ao imperialismo, o que indica que a fração que detinha a hegemonia no interior do bloco no poder se comportou como burguesia compradora, isto é, como correia de transmissão dos interesses imperalistas no interior da formação social nacional. Mas, ao longo dos anos, sobretudo em função das negociações da Alca, a grande burguesia interna se aglutinou e passou a exigir uma maior margem de manobra do Estado, principalmente em relação à abertura comercial unilateral que vinha sendo adotada. Por isso, durante os governos Lula, o Estado brasileiro se aproximou dos Estados dependentes, priorizando as relações sul-sul, e tomou posições políticas que geraram conflitos pontuais com o imperialismo. O resultado direto da política externa foi o atendimento de interesses econômicos da grande burguesia interna, que se traduziram em: proteção ao mercado interno, aumento das exportações e impulso à internacionalização das empresas brasileiras. Concluímos que a posição política do Estado brasileiro transitou de subordinação passiva para subordinação conflitiva. (AU)

Resumo

28/08/2017 - 15h - 18h - Workshop: Cidades como agentes das RI - a paradiplomacia / Oficina: Simulação nos moldes da OEA - 20h as 22h30 - Conferência de Abertura: Desafios da Política Externa Brasileira no Séc XXI. 29/08/2017 - 09h - 12h - Minicursos: Operações de Paz: O Uso da Força e a Proteção de Civis; O papel do Direito Internacional na Governança Global sob a Perspectiva das Relações Internacionais; A Transição para a 2ª Geração de Reforma do Setor de Segurança; O governo da 'kultura' na integração e expansão capitalista no Timor-Leste. 14h - 16h30 - Mesas Redondas: Memória, Justiça e Comissões da Verdade: Impasses de uma transição na América Latina; Democracia, comunicação global e estabilidade - 16h30 - 18h - Seminários Temáticos (1ª parte) 30/08/2017 - 09h - 12h - Minicursos: Os jovens no mundo árabe: contexto, realidade e percepções; O Mercosul a as Dimensões do Processo de Integração: Estado e Atores Institucionais na América do Sul; Segurança e Securitização na Tríplice Fronteira Argentina, Brasil e Paraguai. 14h - 16h30 - Mesas Redondas: As Crises Migratórias e de Refugiados; Desafios e oportunidades para as relações sino-brasileiras num contexto de crise da economia mundial - 16h30 - 18h - Seminários Temáticos (2ª parte) - 19h30 - 22h - Conferência: O Papel do Tribunal Penal Internacional na Proteção dos Direitos Humanos31/08/2017 - 09h30 - 12h - Mesas Redondas: Os desafios das operações de paz; Os Desafios dos Processos de Integração Regionais - 14h - 16h30 - Mesas Redondas: Os desafios dos processos de construção da paz; O papel da sociedade civil na assistência humanitária e nos contextos de intervenção internacional; Cooperação em Defesa na América do Sul: um balanço dos avanços e desafios na atual quadra histórica - 16h30 - 18h - Seminários Temáticos (3ª parte) e Apresentação de Pôsteres - 19h30 - 22h - Conferência: Os Desafios da Política Externa Europeia01/09/2017 - 09h30 - 12h - Fórum de Relações Internacionais (AU)

Resumo

Este documento descreve um projeto de pesquisa sobre a atuação do Brasil em momentos de crises democráticas na América Latina. O objetivo do projeto, que está em andamento desde 2013, é realizar uma análise comparativa da participação do Brasil na gestão de crises políticas ou de ruptura democrática na América Latina durante os governos Fernando Collor de Mello, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. O projeto inclui doze estudos de caso nos quais está sendo analisada a participação do Brasil. Desde 2013, estamos constituindo um acervo de história oral por meio da coleta e organização de depoimentos dos principais atores que estiveram envolvidos nesses processos no Brasil e no exterior. As entrevistas e o desenvolvimento da pesquisa são guiados pela seguinte pergunta: como o Brasil reage a crises políticas ou democráticas na América Latina desde o início da década de 1990? Será usado o método de process tracing, amparado em depoimentos orais, de modo a revelar os mecanismos causais do comportamento do Estado brasileiro em crises políticas na América Latina. Quais variáveis dos países afetados por uma crise determinam a atuação do Brasil? E o que determina como o Brasil se posicionará - por exemplo, optando por diplomacia presidencial (como visto, entre outros casos, no Paraguai em 1996 e 1999, no Equador em 2003 e na Bolívia em 2008) ou por uma estratégia mais passiva (como no caso do Peru em 1992 ou 2000)? O resultado desse projeto visa contribuir para o melhor entendimento da política externa brasileira contemporânea, expandindo o conhecimento sobre um tema de grande importância. Contribui, também, para a produção de novas fontes primárias ao aumentar o corpus de material aberto ao público - já sendo disponibilizado no acervo do CPDOC. (AU)

Resumo

Este projeto busca desenvolver uma interpretação informada por conceitos e embasada em fontes primárias sobre a política externa do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), além de contribuir para o desenvolvimento de tecnologia de análise de dados qualitativos. O objetivo central é explicar como e por que o governo do PT embarcou em uma rota diplomática de caráter ativista, seus principais empecilhos e seus resultados. Mais especificamente, o esforço de pesquisa buscará compreender o comportamento estratégico brasileiro durante aquele período à luz de dois condicionantes: a transformação da cena social e política doméstica (a estrutura do sistema eleitoral, a incorporação de milhões de pessoas ao mercado consumidor, o novo equilíbrio político entre os estados brasileiros e novas formas de organização tomando forma no seio da sociedade brasileira) e a evolução do sistema internacional da época ( a evolução formal e informal de organizações internacionais, a trajetória de poder dos Estados Unidos e as transformações na economia política internacional). Esta pesquisa terá como resultados a publicação de um artigo em uma revista acadêmica internacional Qualis A; e a condução e transcrição de 45 horas de entrevistas de história oral sobre a política externa do governo Lula; a disponibilização das mesmas para consulta pública em formato eletrônico no âmbito do programa de história oral que a Fundação Getulio Vargas conduz na cidade de São Paulo. (AU)

Resumo

As relações do Brasil com o Oriente Médio ganharam projeção - e suscitaram polêmicas entre círculos políticos e na grande imprensa - nos anos Lula (2003-2010) e Dilma (2011-2015). Nesta dimensão da atuação internacional do Brasil, em particular, começou-se a notar um ativismo incomum de grupos de interesse buscando modificar ou constranger as posições do governo brasileiro, com destaque à comunidade judaica brasileira e a segmentos da comunidade cristã-evangélica no país. O ineditismo deste fenômeno deve-se ao fato de que, com exceção da política comercial, grupos de interesse possuem entrada bastante limitada na formulação e na condução da política externa brasileira. Abre-se, a partir da análise deste processo, uma nova perspectiva sobre os estudos de política externa como política pública no Brasil. A pergunta que se coloca é: quais as percepções e estratégias de atuação da comunidade judaica brasileira a respeito da política externa do Brasil para o Oriente Médio nos últimos treze anos? O objetivo da pesquisa é duplo: em primeiro lugar, quer-se verificar em que medida a comunidade judaica é homogênea em suas posições com relação a problemas ligados a Israel, particularmente o relacionamento brasileiro com o Irã, com a Autoridade Palestina e com o próprio governo israelense. Em segundo lugar, deseja-se analisar os meios e estratégias pelos quais a comunidade judaica expressa suas posições de apoio ou contestação a decisões da política externa brasileira, valendo-se das instâncias organizadas (como a Confederação Israelita do Brasil e as Federações regionais), da pressão parlamentar e da aliança com grupos simpáticos a Israel, como algumas comunidades evangélicas, segmentos das Forças Armadas e determinados setores econômicos. Com isso, almeja-se mensurar a capacidade e o grau de influência da coalizão pró-Israel sobre as relações do Brasil com aquela região, jogando luz sobre as complexidades que pautam a formulação e implementação da agenda internacional brasileira. (AU)

Resumo

O Oriente Médio está no centro da política internacional desde a II Guerra Mundial e foi, desde essa altura, palco de numerosos conflitos e de iniciativas diplomáticas, umas bem, outras mal sucedidas, para a sua resolução. A região é um laboratório da política internacional, essencial para compreender a política das grandes potências, não só dos EUA e da Europa, mas também das emergentes. A região é, também, um centro nevrálgico da economia internacional, pelo peso crítico da sua produção petrolífera. O Oriente Médio está num período de transformações profundas, que vão dos avanços democráticos na Tunísia à fragmentação da Síria, do Iraque e da Líbia. Ao mesmo tempo que os Estados Unidos - federador estratégico da região desde a guerra do Suez de 1954 - têm vindo a diminuir a sua presença militar, atores regionais, como a Turquia e o Irã, têm vindo a ganhar uma nova e maior importância. Estas mudanças têm um impacto significativo nas relações da região com o resto do mundo. A sua exata compreensão é essencial para a política internacional do Brasil e para as organizações não estatais brasileiras, nomeadamente, culturais, econômicas e da sociedade civil. Só uma visão integrada - abrangendo as questões políticas, de segurança, sociais, culturais e econômicas - permitirá uma compreensão das tendências profundas que afetam o Oriente Médio e, subsequentemente, compreensão dos desafios que estas colocam à política externa brasileira. Em Julho de 2014, o IRI criou um grupo de trabalho, coordenado por Álvaro Vasconcelos, professor colaborador do IRI, e Arlene Clemesh, Diretora do Centro de Estudos Árabes da USP, para analisar as relações entre o Brasil e o Oriente Médio no atual contexto regional e internacional. Esta conferência servirá para confrontar os trabalhos daquele grupo com o de reconhecidos especialistas do Mundo Árabe. (AU)

Resumo

Este trabalho investigou a relação existente entre a política externa e o bloco no poder nos governos FHC e Lula. Como parte de uma pesquisa coletiva realizada pelo grupo "Neoliberalismo e relações de classe no Brasil" Cemarx (Unicamp), esta tese buscou identificar quais os interesses de classe que determinaram a posição política do Estado brasileiro no cenário internacional durante esses governos. A nossa hipótese é que a mudança na orientação da política externa esteve ligada à nova configuração do bloco no poder, particularmente, a ascensão política da grande burguesia interna. Essa fração de classe reúne, no seu núcleo, as empresas de capital predominantemente nacional, algumas estatais e, perifericamente, algumas multinacionais aqui instaladas. Consideramos que durante os governos FHC, para atender prioritariamente aos anseios do capital financeiro nacional e internacional, o Estado brasileiro se subordinou de maneira passiva ao imperialismo, o que indica que a fração que detinha a hegemonia no interior do bloco no poder se comportou como burguesia compradora, isto é, como correia de transmissão dos interesses imperalistas no interior da formação social nacional. Mas, ao longo dos anos, sobretudo em função das negociações da Alca, a grande burguesia interna se aglutinou e passou a exigir uma maior margem de manobra do Estado, principalmente em relação à abertura comercial unilateral que vinha sendo adotada. Por isso, durante os governos Lula, o Estado brasileiro se aproximou dos Estados dependentes, priorizando as relações sul-sul, e tomou posições políticas que geraram conflitos pontuais com o imperialismo. O resultado direto da política externa foi o atendimento de interesses econômicos da grande burguesia interna, que se traduziram em: proteção ao mercado interno, aumento das exportações e impulso à internacionalização das empresas brasileiras. Concluímos que a posição política do Estado brasileiro transitou de subordinação passiva para subordinação conflitiva. (AU)

Resumo

Nesta sua décima segunda edição, a Semana de Relações Internacionais da UNESP privilegiará o tema "Visões do Sul: Crise e Transformações do Sistema internacional". Para além do êxito que representa um momento como este - são mais de dez anos ininterruptos que a UNESP dedica à reflexão acadêmica no âmbito das Relações Internacionais -, as discussões e debates desta XII Semana terão por objeto a análise de como vem sendo edificado o cenário internacional e, em seu interior, as visões dos países do Sul em um período de crise e transformações pela qual passa o sistema internacional contemporâneo. (AU)

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